sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O prender-se da liberdade

Em um dia que eu corria pra pegar o ônibus (talvez o transporte público seja meu maior momento de reflexão) eu pensei em quão atrelada em minha vidinha estou. E nessa de acordar, trabalhar, estudar, pagar as contas, lavar a roupa, comprar comida, lavar a louça, cozinhar.... todas essas coisas, cada uma com sua intensidade, tem tomado meu tempo e minha mente, assim como todo meu tempo livre eu uso para descansar e tentar estudar. Nem sempre consigo.

A vida não é mais que isso? Ou será que vencer a vida é conseguir pagar as contas e ter um certo bem estar? Ou é ter status na sua carreira profissional por conquistar algo que você passou meses, ou anos ou semanas correndo atrás sem nem respirar? Ou casar e ter filhos correndo pela casa até que eles cresçam, e sejam sustentados até chegarem a vida adulta e ser a vez deles de iniciar esse ciclo que nos consome e nos puxa para um buraco negro? Será que é isso que temos que fazer aqui? isso é vencer no mundo?

Muitos pontos de interrogação passaram por mim hoje. E eu lembrei de quantos ideais eu tinha durante a adolescência e o quanto tudo isso foi sendo colocado em uma gaveta no meu cérebro para dar espaço a preocupações de como pagar o aluguel e como sobreviver a mais um mês nessa vida.

E de repente tive vontade de romper com tudo isso, toda essa parafernália que me consome e me cansa cada dia mais. E quiçá viver por algo que eu realmente me interesse e que eu queira ser alimentada por isso.

E viver por isso.

E crescer por isso.






segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Samba no pé...

Certa vez ouvi em um filme uma frase parecida com "lentilha é como jazz, a gente não gosta mas tem que comer de vez em quando pra ver se não resolve gostar"

Sempre achei bonita a frase, e apesar de eu gostar de jazz, sempre me passou meio atravessado o samba, aquele pandeiro, o bumbo, o cavaquinho, nunca fui muitoo fã. Mas sempre gostei do mpb brega. Aos poucos eu fui mudando meu gosto e hoje (exatamente hoje) eu me dei conta que o toque do pandeiro, o ronco da cuíca e todo o molejo brasileiro fazem com que meus pés fiquem inquietos e fazem meu coração bater no ritmo da música (que brega, resquícios do mpb brega q eu gosto).

Tal como a lentilha e o jazz, hoje em dia eu provo e aprovo o bom e velho (o velho) samba.

Eis aqui minhas recomendações do momento:








post pra não deixar o blog às traças....
até mais caros (3) leitores! =)