Esse é um cachorro que, assim como eu, esperava passar a forte chuva que caía ontem, na estação de metrô. Ele estava um pouco inquieto e desorientado, então sentou-se aí e ficou simplesmente olhando para a chuva.
Além de eu ter gostado muito dele por ele ser bem bonito e simpático, eu me identifiquei, pois perante a tempestade eu não sei muito bem o que fazer, então fico observando enquanto tento armar um plano para sair daqui.
Uma hora essa chuva passa.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
enjoy the silence
Buscamos sempre explicações, e nessa ânsia de entender as palavras vão fluindo dos nossos pensamentos...
Para tudo poderíamos escrever um texto, um livro, para quem sabe entender uma situação, um sentimento. Para nos sentirmos felizes, ou ainda curtimos um momento. Até mesmo quando não sentimos nada, ou quando sentimos algo muito ruim.
Há sempre um grande monólogo, diálogo, uma discussão sobre algo. Uma redação, uma agenda com todos os sonhos despedaçados lá dentro.
Mas sabe o que eu acho??
Todo esse blablabla sobre nós mesmos, isso inclui esse blog cheio de dramas cotidianos e medos do futuro, tudo isso é tão inútil e supérfluo.
Pois de repente todas as suas incertezas podem ir embora. E todas as certezas podem se esvair também.
As coisas mais intensas são simplesmente intraduzíveis para palavras e podem durar segundos que eu gostaria de guardar em uma caixinha essa sensação para ninguém tirar de mim. De nós.
Sabe aquele carinho bem leve antes de dormir? Totalmente despretensioso, mas cheio de cuidado.
Quando os dedos acariciam os pelos do seu braço de forma que todos os pelos podem ser sentidos?
Muda toda a perspectiva. De qualquer coisa.
Para tudo poderíamos escrever um texto, um livro, para quem sabe entender uma situação, um sentimento. Para nos sentirmos felizes, ou ainda curtimos um momento. Até mesmo quando não sentimos nada, ou quando sentimos algo muito ruim.
Há sempre um grande monólogo, diálogo, uma discussão sobre algo. Uma redação, uma agenda com todos os sonhos despedaçados lá dentro.
Mas sabe o que eu acho??
Todo esse blablabla sobre nós mesmos, isso inclui esse blog cheio de dramas cotidianos e medos do futuro, tudo isso é tão inútil e supérfluo.
Pois de repente todas as suas incertezas podem ir embora. E todas as certezas podem se esvair também.
As coisas mais intensas são simplesmente intraduzíveis para palavras e podem durar segundos que eu gostaria de guardar em uma caixinha essa sensação para ninguém tirar de mim. De nós.
Sabe aquele carinho bem leve antes de dormir? Totalmente despretensioso, mas cheio de cuidado.
Quando os dedos acariciam os pelos do seu braço de forma que todos os pelos podem ser sentidos?
Muda toda a perspectiva. De qualquer coisa.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Eu tinha me comprometido comigo mesma a ser mais frequente com as postagens e, pelo menos nesta semana, foi tudo conforme o planejado.
Hoje gostaria de postar uma imagem, pois entre meus planos de postar mais eu planejava postar 1 imagem por semana e também um vídeo com uma música e tal.
Então, a partir de hoje, às quintas feitas eu posto a "Imagem de quinta" rs. Começo com uma foto que eu vi enquanto lia jornal e achei bem bonita.
Imagem do fotógrafo australiano Adam Pretty ganhou o 1º primeiro prêmio na categoria Reportagens de Esportes na 54ª edição do Prêmio World Press de Fotografia. A fotografia mostra Thomas Daley, da Grã-Bretanha, competindo no trampolim de 3m nos Jogos Olímpicos da Juventude em Singapura
Hoje gostaria de postar uma imagem, pois entre meus planos de postar mais eu planejava postar 1 imagem por semana e também um vídeo com uma música e tal.
Então, a partir de hoje, às quintas feitas eu posto a "Imagem de quinta" rs. Começo com uma foto que eu vi enquanto lia jornal e achei bem bonita.
Imagem do fotógrafo australiano Adam Pretty ganhou o 1º primeiro prêmio na categoria Reportagens de Esportes na 54ª edição do Prêmio World Press de Fotografia. A fotografia mostra Thomas Daley, da Grã-Bretanha, competindo no trampolim de 3m nos Jogos Olímpicos da Juventude em Singapura
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Valentim.
Hoje é Valentine´s Day, eu não sou muito a favor de ficar cultuando essas datas norte-americanas, ainda mais porque a maioria das pessoas não lembram do dia do folclore brasileiro (22 de agosto, no ensino fundamental tínhamos que pintar o curupira nessa data, rs.). Porém não podemos negar que sempre vemos o Valentine´s Day por aí em filmes e desenho, enquanto dia do folclore não vemos em nenhum lugar.
Claro que há toda a discussão sobre a grande influência da cultura norte-americana, quão dominante ela é atualmente, ainda mais com relação ao que assistimos pela televisão ou pelo cinema, ouvimos na rádio e tudo mais. Porém eu não quero discutir isso agora. Fato é que, em vários filmes, seriados e desenho, o que eu lembro que mais as pessoas ganhavam nesse dia, 14 de fevereiro, eram cartões, cartas, bilhetinhos de amor o dia inteiro. E não era só de namorados e namoradas. Tratava-se também de amigos, admiradores, pessoas que você não tinha coragem de falar que gostava. Era uma oportunidade de se declarar sem parecer ou ser brega.
Acho que essa é uma diferença do valentine´s day para o nosso 12 de junho. Inclusive dei uma pesquisada pq o dia de são valentim virou o dia dos namorados nesses lugares e aí eu achei algo q eu gostei, e vou copiar descaradamente aqui:
"O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.
Além de continuar celebrando casamentos, ele se casou secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens davam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes de partir, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”." (Wikipédia)
Isso faz com que Valentine´s day não seja norte-americano e todo o post não faça mais sentido.
Mas não vou deixar de escrevê-lo por isso, pq afinal, eu não descobri o 14 de fevereiro com a frança ou a itália, não através da Europa, mas sim pelos filmes, seriados e desenhos norte-americanos.
...
Que seja.
A visão que eu tenho do Valentine´s day são pessoas que se gostam trocando palavras de carinho, bilhetes e tal. Se é isso que ocorre na vida real, eu já não sei, talvez meus amigos que moraram nos EUA podem dizer melhor. Mas pra mim, se é pra comemorar dia dos namorados, que não seja para gastar seu dinheiro em uma loja de shopping, mas sim para dar e receber carinho do seu valentine.
Claro que há toda a discussão sobre a grande influência da cultura norte-americana, quão dominante ela é atualmente, ainda mais com relação ao que assistimos pela televisão ou pelo cinema, ouvimos na rádio e tudo mais. Porém eu não quero discutir isso agora. Fato é que, em vários filmes, seriados e desenho, o que eu lembro que mais as pessoas ganhavam nesse dia, 14 de fevereiro, eram cartões, cartas, bilhetinhos de amor o dia inteiro. E não era só de namorados e namoradas. Tratava-se também de amigos, admiradores, pessoas que você não tinha coragem de falar que gostava. Era uma oportunidade de se declarar sem parecer ou ser brega.
Acho que essa é uma diferença do valentine´s day para o nosso 12 de junho. Inclusive dei uma pesquisada pq o dia de são valentim virou o dia dos namorados nesses lugares e aí eu achei algo q eu gostei, e vou copiar descaradamente aqui:
"O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.
Além de continuar celebrando casamentos, ele se casou secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens davam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes de partir, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”." (Wikipédia)
Isso faz com que Valentine´s day não seja norte-americano e todo o post não faça mais sentido.
Mas não vou deixar de escrevê-lo por isso, pq afinal, eu não descobri o 14 de fevereiro com a frança ou a itália, não através da Europa, mas sim pelos filmes, seriados e desenhos norte-americanos.
...
Que seja.
A visão que eu tenho do Valentine´s day são pessoas que se gostam trocando palavras de carinho, bilhetes e tal. Se é isso que ocorre na vida real, eu já não sei, talvez meus amigos que moraram nos EUA podem dizer melhor. Mas pra mim, se é pra comemorar dia dos namorados, que não seja para gastar seu dinheiro em uma loja de shopping, mas sim para dar e receber carinho do seu valentine.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
sopro
Assim que acabei de ler o post abaixo senti um leve enjoo.
Fiquei cansada do que eu escrevo, querendo sempre me botar pra cima.
Acho que o momento em que eu estou mais no fundo é o momento em que o que escrevo sai muito melhor, porém são coisas que eu nem quero publicar para não ter a oportunidade de reler, ou também de alguém ler e se preocupar comigo.
Enfim...
Fiquei cansada da auto-ajuda.
Fiquei cansada de tentar achar motivos.
A vida é um sopro, devemos simplesmente ir, as vezes é vento, as vezes é chuva. Mas é o ar nos levando. Nada além disso.
Não quero mais mil explicações bonitinhas. É o que é. E é assim que vai ser e não nos resta nada a não ser ser o sopro de vida.
Fiquei cansada do que eu escrevo, querendo sempre me botar pra cima.
Acho que o momento em que eu estou mais no fundo é o momento em que o que escrevo sai muito melhor, porém são coisas que eu nem quero publicar para não ter a oportunidade de reler, ou também de alguém ler e se preocupar comigo.
Enfim...
Fiquei cansada da auto-ajuda.
Fiquei cansada de tentar achar motivos.
A vida é um sopro, devemos simplesmente ir, as vezes é vento, as vezes é chuva. Mas é o ar nos levando. Nada além disso.
Não quero mais mil explicações bonitinhas. É o que é. E é assim que vai ser e não nos resta nada a não ser ser o sopro de vida.
barreiras
As vezes acho tudo simplesmente muito difícil de conseguir.
Há uma barreira invisível que prende nossos pés, mas tudo isso é muito metafórico. Para mim é nítido. Aqueles momentos que você pensa “Eu não vou conseguir sair daqui”.
Lembra areia movediça. Eu nunca vi areia movediça sem ser nos filmes, mas tenho certeza que a sensação é parecida. Quando você quer ir pra frente ela te puxa pra baixo.
E aí fica a idéia de impotência do “Eu quero seguir em frente”, mas não conseguir.
É uma frustração notar a barreira. E sentir que não consegue continuar.
Por falar em areia movediça eu pensei naquilo que eu também vi em filmes, uma vez que eu nunca estive em areia movediça, que quando você está “sendo engolido” por ela, você não pode fazer movimentos bruscos senão afunda mais. Então o importante é se movimentar devagar, e uma idéia é boiar na areia movediça até seu corpo sair de lá. Depois vai rolando pra fora da areia.
Foi então que eu vi como a metáfora encaixou mesmo nisso tudo. Para mim, a barreira pode parecer intransponível, mas apenas precisamos ter calma, sem fazer movimentos bruscos, para depois quem sabe até usar a barreira em nosso favor.
"Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro." F. Sabino
Há uma barreira invisível que prende nossos pés, mas tudo isso é muito metafórico. Para mim é nítido. Aqueles momentos que você pensa “Eu não vou conseguir sair daqui”.
Lembra areia movediça. Eu nunca vi areia movediça sem ser nos filmes, mas tenho certeza que a sensação é parecida. Quando você quer ir pra frente ela te puxa pra baixo.
E aí fica a idéia de impotência do “Eu quero seguir em frente”, mas não conseguir.
É uma frustração notar a barreira. E sentir que não consegue continuar.
Por falar em areia movediça eu pensei naquilo que eu também vi em filmes, uma vez que eu nunca estive em areia movediça, que quando você está “sendo engolido” por ela, você não pode fazer movimentos bruscos senão afunda mais. Então o importante é se movimentar devagar, e uma idéia é boiar na areia movediça até seu corpo sair de lá. Depois vai rolando pra fora da areia.
Foi então que eu vi como a metáfora encaixou mesmo nisso tudo. Para mim, a barreira pode parecer intransponível, mas apenas precisamos ter calma, sem fazer movimentos bruscos, para depois quem sabe até usar a barreira em nosso favor.
"Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro." F. Sabino
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