Hoje é Valentine´s Day, eu não sou muito a favor de ficar cultuando essas datas norte-americanas, ainda mais porque a maioria das pessoas não lembram do dia do folclore brasileiro (22 de agosto, no ensino fundamental tínhamos que pintar o curupira nessa data, rs.). Porém não podemos negar que sempre vemos o Valentine´s Day por aí em filmes e desenho, enquanto dia do folclore não vemos em nenhum lugar.
Claro que há toda a discussão sobre a grande influência da cultura norte-americana, quão dominante ela é atualmente, ainda mais com relação ao que assistimos pela televisão ou pelo cinema, ouvimos na rádio e tudo mais. Porém eu não quero discutir isso agora. Fato é que, em vários filmes, seriados e desenho, o que eu lembro que mais as pessoas ganhavam nesse dia, 14 de fevereiro, eram cartões, cartas, bilhetinhos de amor o dia inteiro. E não era só de namorados e namoradas. Tratava-se também de amigos, admiradores, pessoas que você não tinha coragem de falar que gostava. Era uma oportunidade de se declarar sem parecer ou ser brega.
Acho que essa é uma diferença do valentine´s day para o nosso 12 de junho. Inclusive dei uma pesquisada pq o dia de são valentim virou o dia dos namorados nesses lugares e aí eu achei algo q eu gostei, e vou copiar descaradamente aqui:
"O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.
Além de continuar celebrando casamentos, ele se casou secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens davam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes de partir, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”." (Wikipédia)
Isso faz com que Valentine´s day não seja norte-americano e todo o post não faça mais sentido.
Mas não vou deixar de escrevê-lo por isso, pq afinal, eu não descobri o 14 de fevereiro com a frança ou a itália, não através da Europa, mas sim pelos filmes, seriados e desenhos norte-americanos.
...
Que seja.
A visão que eu tenho do Valentine´s day são pessoas que se gostam trocando palavras de carinho, bilhetes e tal. Se é isso que ocorre na vida real, eu já não sei, talvez meus amigos que moraram nos EUA podem dizer melhor. Mas pra mim, se é pra comemorar dia dos namorados, que não seja para gastar seu dinheiro em uma loja de shopping, mas sim para dar e receber carinho do seu valentine.
2 comentários:
Olá, OP, ainda lembro do seu "nome", hahah
Bom, vamos ao que interessa: gostei do seu blog e está nos favoritos tbm. Sempre q puder, passarei por aq.
Capitalismo, o nome de tudo isso é CApitalismo.
Dia dos namorados é todo dia, minha cara. Temos, como vc mesma disse, dar e receber carinho dos nossos VAlentines. E o que fazemos? O contrário. Nos lembramos só nessas datas. Meu primeiro dia dos namorados como namorado foi diferente. Nos demos cartas. E choramos com elas. Nossos presentes, além de nossas presenças, são os sentimentos. Eles fazem tranbordaa a epiderme da alma.
Pô, Patrícia P., comassim, comassim voce conheceu o dia de S. Valentim pelos filmes estadunidenses? E o Chaves, menina? E o cartão de São Valentim da Chiquinha? Isso, isso, isso.
Eu sou contra comemorar datas mercadológicas, tanto que desprezo dia dos pais, mães, etc. Mas nesse S. Valentim estava na Argentina, país que pegou da tradição latina a comemoração da data. E fiquei feliz pois, apesar das propagandas que vi, notei que há uma singeleza nas lembranças suscitadas por ela. Achei bonito.
Mas o nosso 12 de junho continua sem sentido para mim.
Continue escrevendo, Pati, eu gosto dos seus textos.
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